quinta-feira, 29 de outubro de 2009

E todos dançam o pega, estica e puxa...


De mansinho ele foi se aproximando. Falando coisas engraçadas. E como eram engraçadas!

No início uma timidez escondida atrás de um sotaque meio sulista. Na verdade tudo era uma grande vontade reprimida de voltar para sua terra. E ele voltou. Caí na realidade quando vi um aceno entre a cortina. Chorei. Ele nem ficou sabendo. Enxuguei as lágrimas com o papel de gudang garam que fumávamos nos sentindo “os tais”. Nossas brigas nunca eram brandas. Os porres. Esses ficarão para a história. A nossa história. Onde eu fui baixinha. Pulei. Brinquei. Cantei. Em meu coração ele tem um espaço reservado. E eu o mantenho aqui. Do lado esquerdo do peito. Como ele merece ficar. Às vezes fico triste em pensar que ele não vai mais voltar por ter encontrado seu lugar. Mas a tristeza logo passa quando me recordo dos momentos felizes que passamos juntos. Tenho certeza que fomos felizes. E hoje, ao acordar e ler o que ele escreveu, sorri. Sorri como há tempos não fazia. E me senti bem. E percebi que nenhuma distância importa quando os sentimentos são puros e verdadeiros. Ela só serve para unir mais as pessoas. E me fazer continuar acreditando em anjos.

Hoje, depois de tanto tempo, percebi que nunca deixei de ser Paquita. A sua Paquita!

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